Em março, na EEEP Alan Pinho
Tabosa, o PRECE apresentou, à comunidade precista, o projeto de retomada do
Memorial do PRECE. Criado em 2012, o projeto busca resgatar e divulgar a
história do movimento. No início deste ano, a equipe da Professora Ana
Maria Andrade retomou as atividades interrompidas em 2013.
Para contar essa história
coletiva, construída durante 21 anos, é preciso narrar as inúmeras histórias
individuais que a compõe. Para isso, os depoimentos, anteriormente coletados,
serão organizados e sistematizados. Todas as informações colhidas serão
publicadas com o intuito de compartilhar memórias e inspirar novas iniciativas.
O Memorial foi apresentado
durante a Oficina de Elaboração de Projetos promovida pelo PRECE. No evento, os
estudantes presentes ouviram os relatos de vida de Wagner Gomes, precista e um
dos idealizadores da Adel, e de Airton Barreira, advogado popular que levou o
movimento Emaús ao bairro do Pirambu.
Ravena Luz, estudante de Direito
da UFC e militante da EPC Canafístula, nos diz que o projeto “é importante para
não perdermos a nossa essência, porque os novos precistas precisam compreender
que o que é feito hoje está diretamente ligado a uma ação iniciada há quase 21
anos”. Para Ravena, conhecer a própria história é fundamental para a formação
de referências, um sujeito que não se percebe como protagonista da própria
história torna-se impossibilitado de agir ativamente. As novas gerações
precistas pouco conhecem sobre as motivações iniciais do movimento, e para que
o PRECE continue a existir e atuar nas comunidades onde está, é imprescindível
que essa história seja conhecida e reivindicada, só assim ela poderá ser
atualizada.
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